sábado, 12 de dezembro de 2009

mastros e cascos

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


com o passardovento passaotempo.
ficam-nos na memória momentos, cais, os lugares e as pessoas.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

proas

quinta-feira, 12 de novembro de 2009




quarta-feira, 11 de novembro de 2009



o mar corre, acelera, foge para o horizonte.
quando passa olha para nós, para trás.
uma vertigem ... no vento que as velas empurram,
para longe.
sente-se a rajada que já passou.

terça-feira, 8 de setembro de 2009



salpicos...








passa o tempo e o vento.

e os salpicos da água do mar que rumam à próxima vaga.

a viagem ondula então nas horas . um tic tac ... seis nós, sete nós...





sexta-feira, 7 de agosto de 2009


A aventura pode começar mesmo aqui, bem perto, dentro de nós.
Gostamos de águas interiores, sem grandes ondas ou sonhamos ansiosos pelo dia em que vamos enfrentar vagas altas e imensas?

quinta-feira, 23 de julho de 2009

somos apressados e vamos querer andar depressa no barco ou já imaginamos o sabor do vento calmo passando ao ritmo das nuvens?
"A seguir, começou a sonhar com a longa praia amarela, e viu o primeiro leão descer a ela ao cair do crepúsculo, e depois vieram os outros leões, e ele estava de queixo assente na madeira da proa, lá onde o navio estava ancorado, com a brisa da tarde a vir de terra e ele à espera a ver se apareciam mais leões..."
em O Velho e o Mar, Ernest Hemingway

sexta-feira, 17 de julho de 2009

descanso para quem se afasta.
até voltar, o sonho.
carrega-se com a palamenta que iça o efémero.




não há passar do vento no branco da vela.

recorta a paisagem para quem aí demora o olhar. histórias.

umas horas serenas...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

o mar é apenas um detalhe.
perder a terra de vista?


o canal adormece entre a intensidade da pequena brisa que sopra e o sol que já não está ali.
para quem pisa esta terra do meio e se deixa levar , aquele momento pode ser tudo. num instante.
a bordo do Aventura, 4 julho09

domingo, 28 de junho de 2009

o cunho ,
rajada de vento.
ameaça de mau tempo...


quinta-feira, 25 de junho de 2009



batidos pelo vento,

a vela presa espreguiça-se...

e o casco resiste.

as forças escoam-se suavemente ,atravessando-se entre rangidos.

o mastro empurra o barco que desliza.

segunda-feira, 22 de junho de 2009




terça-feira, 16 de junho de 2009


há portos e portos...ventosos, passerelles de moda, entorpecidos no frio...
serenos... , humedecidos pelo desassossego...

domingo, 14 de junho de 2009



não há nada como navegar ao sabor da corrente.

sábado, 13 de junho de 2009




mas há a correnteza do mundo que nos desvia os sentidos. a proa arrasta-se para sotavento e de repente não somos mais do que uma gota de água à vela. o farol diz-nos que já é noite.

quinta-feira, 11 de junho de 2009



estas grandes velas brancas que lembram a espuma sobre a areia da praia

de margem a margens, através de um porto.

domingo, 7 de junho de 2009



" Ninguém aqui vem que não fique seduzido, e noutro país esta região seria um
lugar de vilegiatura privilegiado. (...) É um sítio para sonhadores e para os que gostam de se
aventurar sobre quatro tábuas, descobrindo motivos imprevistos. É-o para os que se
apaixonam pelo mar profundo (...) Com meios muito simples, um
saleiro (...) , tem-se uma casa para todo o Verão. Pesca-se. Sonha-se. Toma-se
banho. E esquece-se a vida prática e mesquinha. Dorme-se ao largo, deitando-se a
fateixa ou abica-se ao areal (...) Começam a luzir no
céu e na ria ao mesmo tempo miríades de estrelas. Vida livre dalguns dias, de que fica
um resíduo de beleza que nunca mais se extingue. "

Raul Brandão , em Pescadores
"A ria é um enorme pólipo com os braços estendidos pelo interior desde Ovar até
Mira. Todas as águas do Vouga, do Águeda ...
"
Raul Brandão em Pescadores


sobre as margens para onde um casco vai, de onde ele vem...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

planar no leve fluxo de ar...



contadores de histórias, diálogo com o vento...

e se a telltale de barlavento levanta primeiro que a de sotavento?


segunda-feira, 1 de junho de 2009




tributo a Manfed Curry

entre olimpíadas de Amsterdão1928, teorias de aerodinamismo das velas ...

criador do Aero II e do do curryklemme



batida pelo vento , no ar que se transforma e rodopia num encontro de pressões e sucções

a vela resiste, presa e estendida em bocados de madeira que se espreguiçam...
escoa-se com doçura a força que empurra… e o barco desliza.
...um i variável
22 à 23° para uma vela Marconi ou uma vela de proa
30 à 35° para uma vela quadrangular...

sábado, 30 de maio de 2009


sharpies12 ao vento


o vento que passa,

perfume salpicado por nuvens


sinais do vento, conselhos simples...




olhar em volta antes de partir




domingo, 24 de maio de 2009







as árvores, mastros das folhas, suportes de forças.

podem ser apenas sussurros .

mas o vento cresce e ouvem-se rangidos.

sábado, 23 de maio de 2009


o vento ,o ar em movimento...
...onde o tempo voa . e quando volta é como ventania.

sexta-feira, 22 de maio de 2009


passardovento
o vento que passa atravessa-os de noroeste com a brisa envolta no perfume do tempo.
são barcos, esses que se passeiam à vela sobre a corrente, entre as margens salpicadas por nuvens.