domingo, 28 de junho de 2009

o cunho ,
rajada de vento.
ameaça de mau tempo...


quinta-feira, 25 de junho de 2009



batidos pelo vento,

a vela presa espreguiça-se...

e o casco resiste.

as forças escoam-se suavemente ,atravessando-se entre rangidos.

o mastro empurra o barco que desliza.

segunda-feira, 22 de junho de 2009




terça-feira, 16 de junho de 2009


há portos e portos...ventosos, passerelles de moda, entorpecidos no frio...
serenos... , humedecidos pelo desassossego...

domingo, 14 de junho de 2009



não há nada como navegar ao sabor da corrente.

sábado, 13 de junho de 2009




mas há a correnteza do mundo que nos desvia os sentidos. a proa arrasta-se para sotavento e de repente não somos mais do que uma gota de água à vela. o farol diz-nos que já é noite.

quinta-feira, 11 de junho de 2009



estas grandes velas brancas que lembram a espuma sobre a areia da praia

de margem a margens, através de um porto.

domingo, 7 de junho de 2009



" Ninguém aqui vem que não fique seduzido, e noutro país esta região seria um
lugar de vilegiatura privilegiado. (...) É um sítio para sonhadores e para os que gostam de se
aventurar sobre quatro tábuas, descobrindo motivos imprevistos. É-o para os que se
apaixonam pelo mar profundo (...) Com meios muito simples, um
saleiro (...) , tem-se uma casa para todo o Verão. Pesca-se. Sonha-se. Toma-se
banho. E esquece-se a vida prática e mesquinha. Dorme-se ao largo, deitando-se a
fateixa ou abica-se ao areal (...) Começam a luzir no
céu e na ria ao mesmo tempo miríades de estrelas. Vida livre dalguns dias, de que fica
um resíduo de beleza que nunca mais se extingue. "

Raul Brandão , em Pescadores
"A ria é um enorme pólipo com os braços estendidos pelo interior desde Ovar até
Mira. Todas as águas do Vouga, do Águeda ...
"
Raul Brandão em Pescadores


sobre as margens para onde um casco vai, de onde ele vem...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

planar no leve fluxo de ar...



contadores de histórias, diálogo com o vento...

e se a telltale de barlavento levanta primeiro que a de sotavento?


segunda-feira, 1 de junho de 2009




tributo a Manfed Curry

entre olimpíadas de Amsterdão1928, teorias de aerodinamismo das velas ...

criador do Aero II e do do curryklemme



batida pelo vento , no ar que se transforma e rodopia num encontro de pressões e sucções

a vela resiste, presa e estendida em bocados de madeira que se espreguiçam...
escoa-se com doçura a força que empurra… e o barco desliza.
...um i variável
22 à 23° para uma vela Marconi ou uma vela de proa
30 à 35° para uma vela quadrangular...